Os pais podem ser os primeiros a detectarem que seus filhos estão com dificuldade para enxergar. O fato de se aproximar da TV, esbarrar demais nas coisas, dores de cabeça, dificuldade de aprendizado e de concentração são sinais de alerta para uma possível dificuldade visual.
Porém, é muito comum que as crianças não tenham nenhum sintoma, por isso é tão importante as consultas de rotina.
O exame deve ser realizado no primeiro ano de vida, ainda que não haja dificuldades visuais. Mesmo nos bebês, que não falam e não conhecem letras, é possível realizar um exame detalhado com dilatação de pupilas. Muitas condições graves podem ser detectadas no primeiro ano de vida, como é o caso do retinoblastoma (tumor intraocular que costuma acometer crianças até os 3 anos de vida), glaucoma congênito, catarata congênita e até alguns erros refrativos.
Então, levar seu bebê na oftalmopediatra é essencial para assegurar um desenvolvimento visual pleno.
Uso de telas
– Crianças até dois anos não devem ser expostas à telas
– Entre dois e cinco anos, elas não devem ficar na frente da tela por mais de uma hora por dia.
– Crianças maiores de seis anos, o ideal é estabelecer limites razoáveis para o uso de aparelhos eletrônicos.
Independente da idade, a OFTALMOKIDS recomenda que os pais levem seus filhos para fazer atividades longe das telas, aumentando as atividades ao ar livre.
O uso excessivo de eletrônicos faz mal para o desenvolvimento psicomotor e social da criança e obviamente para a visão também.
Diminuir o uso de telas é fundamental para prevenir o aparecimento e reduzir a progressão da miopia em crianças e adolescentes.